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SinproSP repudia agressão de professora em Santa Catariana

Atualizada em 23/08/2017 11:13

A brutalidade contra a professora de Língua Portuguesa e Literatura, Marcia Friggi, começou quando um aluno de 15 anos deferiu um soco em seu rosto. A foto que percorreu a mídia, tirada por uma colega logo após o ataque, impressiona. Contudo, o olho inchado e o sangue escorrendo pelo rosto retratou apenas o começo da onda de violências que Marcia seria submetida.

A segunda parte das agressões veio por meio digital. Mensagens acusavam a professora de ter merecido o ataque, “por seu posicionamento de esquerda, de feminista”, como relatou Marcia em seu perfil no Facebook.

As violências sofridas pela professora de Santa Catarina não podem ser vistas como um fato isolado ou algo normal. Elas são o fruto de um cenário de ódio que se vem sendo construído no entorno da figura do professor. Os ataques são constantes: seja na desprofissionalização docente (como na campanha publicitária da Anhanguera, que transformou o magistério em um ‘bico’ para “aumentar a renda”) ou via em projetos de lei em tramitação que pedem cadeia os professores (como o nocivo Escola Sem Partido).

O SinproSP se solidariza com a professora Marcia Friggi e exige que medidas sejam tomadas para que outros professores não sejam alvos de nenhum tipo de violência.

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