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Professores insistem na remuneração pelo trabalho tecnológico

Atualizada em 26/02/2010 17:23

As negociações com os donos de escola continuam e a boa notícia é que começam a avançar no que diz respeito à renovação dos direitos coletivos, tais como garantia semestral de salários, recesso escolar e bolsa de estudos.

O SINPRO-SP, ao lado dos demais sindicatos ligados à Federação dos Professores do Estado de São Paulo (FEPESP), mantém firme na mesa de negociação a principal bandeira de luta de nossa categoria que é disciplinar o trabalho docente decorrente das atividades ligadas às novas tecnologias. Os professores devem ser remunerados pela carga de trabalho extra a qual têm sido submetidos nos últimos anos.

Os donos de escola insistem em dizer que os professores já são remunerados por atividades fora da sala de aula, com o adicional de hora-atividade, como se a carga de trabalho de 1989, quando o adicional passou a ser um direito da categoria, fosse a mesma de agora.

Os representantes patronais querem vender a ideia de que houve substituição de trabalho, ou seja, o professor deixou de fazer certa atividade e passou a fazer outra, em função dos avanços tecnológicos, como pode ter acontecido com outras profissionais. O que não é verdade. “Em nosso caso, houve claro aumento de trabalho. Continuamos a fazer o que sempre fizemos e ainda temos que lidar com novas atividades e responsabilidades”, explica o presidente do SINPRO-SP, Luiz Antonio Barbagli. “Não somos contra as novas tecnologias e as possibilidades que elas apresentam para avanço do ensino e aprendizagem. Só queremos a justa remuneração pelo trabalho adicional que estamos desenvolvendo”, completa.

Novas rodadas de negociação acontecem na próxima semana. Acompanhe as informações aqui no site e na próxima edição do Boletim dos Professores.

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