Campanha salarial

Direitos coletivos são destaque na segunda rodada de negociação com o Sesi/Senai

Atualizada em 11/02/2020 18:36

 

O destaque da segunda rodada de negociações com o Sesi e o Senai, realizada dia 11, foi a renovação dos direitos existentes nos atuais Acordos Coletivos. A pauta de reivindicação dos professores e técnicos de ensino prevê a manutenção de todas as garantias, com algumas alterações pontuais.

Nesta primeira fase da negociação, a estratégia é esgotar a discussão sobre as cláusulas preexistentes, para então começar debater a ampliação de direitos e as cláusulas econômicas, que são, evidentemente, mais complexas.

Entre as mudanças de redação nas cláusulas atuais, a pauta de reivindicações dos professores prevê:  licença maternidade de 180 dias e paternidade de 10 dias; reembolso-creche no valor de R$ 800,00 mensais para crianças até 5 anos; obrigatoriedade de acompanhamento de alunos deficientes por especialistas e dois abonos por ano para acompanhar filhos ou idosos (a redação atual prevê apenas um abono por ano para os filhos).

Os representantes patronais aceitam renovar as cláusulas, mas também propõem ajustes nas redações.  Eles concordaram, por exemplo, em estender o abono de falta para acompanhamento também de idosos, mas querem manter o limite de um abono por ano.

Cláusulas novas

A Fepesp e os sindicatos de professores esperam concluir essa primeira fase para iniciar as negociações sobre as cláusulas econômicas e a ampliação de garantias, entre elas a blindagem contra a contratação terceirizada e o trabalho intermitente, pagamento pelo trabalho com novas tecnologias e abono salarial em outubro de 18% (2020) e 24% (2021).

Segundo Celso Napolitano, presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), a expectativa é concluir uma proposta para ser apresentada nas assembleias com falta abonada no dia 28 de fevereiro. O SinproSP já está chamando os professores e técnicos de ensino (clique na imagem)

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