SinproSP

Greve nas Faculdades Piratininga continua

Atualizada em 21/10/2005 14:37

Além de insistir no desrespeito das leis trabalhistas, os donos das Faculdades Piratininga usam de truculência, procurando impedir manifestações dos professores na defesa de seus direitos. Contra tudo isso, a resposta tem sido a greve, iniciada na última segunda-feira, dia 17, que continua por tempo indeterminado.

Neste sábado, dia 22, às 14h, os professores realizam assembléia na sede do SINPRO-SP (Rua Borges Lagoa, 208, Vila Clementino) para discutir a situação e definir as próximas ações.

O movimento conta com o apoio da comunidade educacional, paciência e solidariedade dos alunos. Sem receber salários, muitos dos professores não são registrados, não têm plano de saúde e demais garantias previstas na convenção coletiva.

A diretoria do SINPRO-SP alerta os professores para que não se iludam com as mentiras e as práticas coercitivas dos mantenedores. Já de conhecimento público a precária condição de trabalho dos docentes que, mesmo sem ter a contrapartida daqueles que se dizem mantenedores, vêm cumprindo com suas responsabilidades.

A decisão pela greve foi tomada depois dos mantenedores não terem cumprido proposta acertada com os professores e o SINPRO-SP. Sequer assinaram o acordo firmado em setembro. Os professores não vão mais aceitar tantas irregularidades. Exigem o cumprimento imediato de todos os direitos.

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